Microsoft usa a nuvem para turbinar as bitcoins

Turbinar as bitcoins, que são moedas virtuais que instituem uma nova rede de pagamento e um novo tipo de dinheiro, onde não há a necessidade de uma autoridade central e tudo é feito por meio da tecnologia, é o intuito da Microsoft, que reforça também a sua estratégia de transformar a computação em nuvem no seu principal modelo de negocio. A companhia lançou uma plataforma "blockchain" baseada em computação em nuvem em conjunto com a startup norte-americana ConsensYs, o que permitirá que instituições financeiras possam testar a tecnologia bitcoin de maneira mais barata.

A blockchain funciona como um enorme e descentralizado livro contábil de todas as transações feitas com bitcoin, que é verificada e compartilhada por uma rede de computadores global. Na prática, segundo as agências de notícias, a tecnologia blockchain não se limita às bitcoins - pode ser usada para assegurar e validar as trocas de quaisquer dados. Eoutras companhias estão agora construindo suas próprias blockchains que fornecem ferramentas adicionais para a original da bitcoin.

Em informe, a Microsoft revelou que a nova plataforma tem como infraestrutura o Azure, a sua tecnologia de nuvem e que quatro grandes instituições financeiras globais já assinaram o serviço. Um estudo realizado pela agência americana de pesquisa Magister Advisors afirma que a criptomoeda Bitcoin irá tornar-se a sexto maior moeda de reserva mundial até 2030. Além disso, os bancos vão investir US$ 1 milhão na tecnologia Blockchain devido à crescente popularidade da moeda virtual.

“Blockchain [banco de dados com uma lista pública e transparente de todas as transações Bitcoin] é sem dúvida o avanço mais significativo de empresas de tecnologia da informação em uma década, juntamente com os dados maciço e aprendizagem de máquina automática. O Java [linguagem de programação] é para a Internet assim como o Blockchain é para os serviços financeiros. O Bitcoin tem-se revelado uma moeda implantada”, pontuou Jeremy Miller, sócio da Magister Advisors.

No Brasil, as bitcoins não foram  classificados como moeda eletrônica para fins da legislação financeira pelo Banco Central. A regulação bancária define como moeda eletrônica apenas aquela que equivalha à moeda nacional emitida por autoridade central (real), sendo que este não é o caso do bitcoin. Assim, ao bitcoin faltam elementos essenciais para que seja classificado como moeda eletrônica, não sendo, portanto, atualmente, objeto de regulação específica pelas autoridades bancárias. Inclusive, o próprio Banco Central do Brasil já expressamente definiu os bitcoins como moedas virtuais, em diferenciação às moedas eletrônicas.

*Com agências de noticias

(fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&amp%2525253bpost_data=&infoid=41103&sid=97 )

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